|
-
Modo
de Uso
- Início
de Uso
Em
geral, as mulheres podem usar o implante. Os
implantes subdérmicos podem ser usados
em quaisquer circunstâncias por mulheres
com as seguintes condições:
- Idade
desde a menarca até a menopausa;
- Qualquer
paridade;
- 6
semanas ou mais após o parto, se há
lactação;
- A
qualquer momento após o parto, para
não lactantes;
- A
qualquer momento após aborto;
- Antecedente
de gravidez ectópica;
- História
de cirurgia pélvica;
- Fumante
(qualquer idade);
- Hipertensão
arterial adequadamente controlada PA sistólica
140-159 ou PA diastólica 90-99
- História
de hipertensão gestacional;
- Antecedente
familiar de trombose venosa profunda ou embolia
pulmonar;
- Cirurgia
de grande ou pequeno porte sem imobilização;
- Varizes
e tromboflebite superficial;
- Doença
cardíaca valvular;
- Cefaléia;
- Epilepsia;
- Endometriose;
- Tumores
ovarianos benignos;
- Dismenorréia
grave;
- Doença
trofoblástica;
- Ectopia
cervical;
- Doença
mamária benigna;
- História
familiar de câncer de mama;
- Câncer
endometrial;
- Câncer
ovariano;
- Mioma
uterino;
- Doença
inflamatória pélvica e DST;
- HIV/Aids
- Esquistossomose;
- Tuberculose;
- Malária;
- Antecedente
de diabetes gestacional;
- Hipertireoidismo;
- Hipotireoidismo;
- Antecedente
de colestase associada à gravidez;
- Portadora
assintomática de hepatite viral;
- Talassemia,
anemia hemolítica, anemia ferropriva;
- Uso
de antibióticos (exceto rifampicina
e griseofulvina).
Importante!
As características e condições listadas
acima pertencem à categoria 1 dos critérios de elegibilidade da OMS. As mulheres
com as condições e problemas da categoria
2 também podem usar este método, desde que
com orientação adequada. |
- Critérios
Médicos de Elegibilidade
Os
critérios médicos
de elegibilidade para uso de métodos
anticoncepcionais foram desenvolvidos pela Organização
Mundial de Saúde (OMS, 1996) com o objetivo
de auxiliar os profissionais da saúde na
orientação das(os) usuárias(os)
de métodos anticoncepcionais. Não
devem ser considerados uma norma estrita mas sim
uma recomendação, que pode ser adaptada
às condições locais de cada
país. Consiste em uma lista de condições
das(os) usuárias(os), que poderiam significar
limitações para o uso dos diferentes
métodos, e as classifica em 4 categorias,
de acordo com a definição a seguir:
OMS
1: o método pode ser usado sem restrições.
|
OMS
2: o método pode ser usado. As vantagens
geralmente superam os riscos possíveis
ou comprovados. As condições da categoria
2 devem ser consideradas na escolha de um
método. Se a mulher escolhe este método,
um acompanhamento mais rigoroso pode ser
necessário. |
OMS
3: o método não deve ser usado,
a menos que o profissional de saúde julgue
que a mulher pode usar o método com segurança.
Os riscos possíveis e comprovados superam
os benefícios do método. Deve ser o método
de última escolha e, caso seja escolhido,
um acompanhamento rigoroso se faz necessário.
|
OMS 4: o método não deve ser usado.
O método apresenta um risco inaceitáve para
quem tem essa condiçãol. |
Para
a lista completa dos critérios médicos
de elegibilidade da OMS para uso de métodos anticoncepcionais,
consulte critérios
médicos de elegibilidade.
Lista
de critérios médicos de elegibilidade
para Mirena
Faça
à mulher as perguntas abaixo. Se ela responder
Não a todas as perguntas, então ela pode
usar o implante, se assim o desejar. Se ela responder
Sim a alguma pergunta, siga as instruções.
1.
Você está amamentando um bebê
com menos de seis semanas de idade? |
Não.
Sim. Ela pode começar a usar
o implante seis semanas depois do parto.
Se ela estiver amamentando exclusivamente
ou quase, estará protegida da gravidez
por pelo menos seis meses após o
parto ou até menstruar, o que acontecer
primeiro. Imediatamente ela deverá
iniciar um método anticoncepcional
para evitar uma gravidez. Estimule-a a continuar
amamentando. |
2.
Você tem icterícia, cirrose
hepática grave, hepatite ou tumor
hepático? |
Não.
Sim. Faça um exame físico
ou encaminhe-a. Se ela tem uma doença
hepática grave ativa não insira
o implante. Encaminhe-a para tratamento
e ajude-a a escolher um método não
hormonal. |
3.
Você tem ou teve câncer de mama? |
Não.
Sim. Não insira o implante.
Ajude-a a escolher um método não
hormonal. |
4.
Você tem sangramento vaginal anormal inexplicado? |
Não.
Sim. Se ela não estiver grávida,
mas apresenta algum sangramento genital
inexplicado que sugira alguma condição
médica subjacente, não insira
o implante. Avalie e trate adequadamente
o problema ou encaminhe-a. Ajude-a a escolher
um método não hormonal até
a solução do problema. Após,
poderá iniciar o uso do implante. |
5.
Você toma anticonvulsivantes? Toma rifampicina
ou griseofulvina? |
Não.
Sim. Se a mulher está tomando
fenitoína, carbamazepina, barbitúrico,
primidona, rifampicina ou griseofulvina.
forneça condons ou espermicida para
ela usar conjuntamente com o implante. Se
ela preferir, ou se necessitar tomar esses
medicamentos por muito temp, ajude-a a escolher
outro método anticoncepcional eficaz.
|
6.
Você acha que pode estar grávida? |
Não.
Sim. Avalie se a mulher está
grávida. Se há possibilidade
de gravidez, forneça condons ou espermicidas
até confirmar que não está
grávida. Então poderá
inserir o implante. |
- Momentos
Apropriados para Iniciar o Uso
- Mulher
menstruando regularmente
- Em
qualquer momento do ciclo, se há certeza
de que a mulher não está grávida.
Se iniciar o método até o 7º
dia do ciclo menstrual, não é
necessário usar proteção
adicional.Se iniciar o uso no 8º dia
ou após, deverá usar condons
ou espermicidas, ou evitar relações
sexuais por pelo menos 48 horas após
a inserção. Se for possível,
forneça-lhe condons ou espermicidas.
- Após
o parto, durante a amamentação
- 6
semanas após o parto. A amamentação
exclusiva ou quase exclusiva protege efetivamente
contra gravidez por pelo menos 6 meses após
o parto ou até o retorno das menstruações,
o que ocorrer primeiro. Entretanto, o implante
pode oferecer proteção extra
se a mulher assim o desejar. Se a mulher estiver
amamentando parcialmente, o melhor momento
para iniciar o implante é na sexta
semana após o parto. Pode ocorrer o
retorno da fertilidade se a mulher decide
esperar mais tempo. Se as menstruações
retornaram, a mulher pode começar a
usar os implantes a qualquer momento, desde
que haja certeza de que não está
grávida.
- Após
o parto, não amamentando
- Imediamentamente
ou a qualquer momento durante as primeiras
seis semanas depois do parto. Não
é necessário aguardar o retorno
das menstruações. Após
seis semanas, pode-se iniciar a qualquer
momento, se há certeza de que a mulher
não está grávida. Se
não há certeza de que está
grávida, deverá evitar relações
sexuais ou usar condons ou espermicidas
até a menstruação seguinte,
para então iniciar o uso do implante.
- Após
aborto (< 12 semanas)
- Imediatamente
ou durante os primeiros 7 dias após
o aborto de primeiro ou segundo trimestre.
Posteriormente, a qualquer momento se há
certeza de que a mulher não está
grávida.
- Após
interromper o uso de outro método
- Procedimentos
para Iniciar o Uso do Método
Antes
de iniciar o uso de métodos anticoncepcionais,
a mulher deve ser adequadamente orientada pelo
profissional de saúde. Essa orientação deve abranger
informações acuradas sobre todos os métodos anticoncepcionais
disponíveis. Uma orientação adequada permite a
tomada de decisão baseada em informações, ou seja,
uma "escolha livre e informada".
Importante:
toda mulher que escolhe usar o implante
deve ter acesso garantido à remoção
dos mesmos quando assim o desejar. Todos
os serviços de planejamento familiar
que oferecem o implante devem ter pessoal
qualificado para a remoção,
ou deve contar com um sistema de referência
apropriado.
Todos
os profissionais devem compreender e aceitar
que a mulher pode solicitar a remoção
do implante quando ela desejar. A mulher
não deve ser forçada ou pressionada
a continuar usando o implante.
|
Importante:
Para orientação e aconselhamento em anticoncepção,
consulte Orientação.
Os
procedimentos para iniciar o uso do método, relacionados
abaixo, estão classificados em quatro categorias.
Estes critérios foram desenvolvidos por
um grupo de agências colaborativas da USAID
e são orientados fundamentalmente para
salientar os requisitos mínimos
para a oferta de métodos anticoncepcionais
em regiões com poucos recursos.
O fato de não serem absolutamente necessários
não significa que não devam ser
utilizados em serviços que contam com recursos
adequados; são procedimentos que significam
boa prática médica.
Deve-se salientar que, em muitas oportunidades,
a falta de recursos para realizar alguns procedimentos
francamente desnecessários (categoria D)
é usada como justificativa para impedir
o uso de alguns métodos anticoncepcionais.
Categoria
A |
essencial
e obrigatório em todas as circunstâncias
para o uso do método anticoncepcional. |
Categoria
B |
médica/epidemiologicamente
racional em algumas circunstâncias para
otimizar o uso seguro do método anticoncepcional,
mas pode não ser apropriado para todas (os)
clientes em todos os contextos. |
Categoria
C |
pode
ser apropriado para uma boa atenção preventiva,
mas não tem relação com o uso seguro do
método anticoncepcional. |
Categoria
D |
não
somente desnecessários, mas irrelevantes
para o uso seguro do método anticoncepcional. |
Procedimento |
Categoria
|
Exame
pélvico (especular e toque bimanual) |
C |
Medida
de pressão arterial |
C |
Exame
das Mamas |
C |
Triagem
de DST através de exames laboratoriais (indivíduos
assintomáticos) |
C |
Detecção
precoce do câncer de colo uterino |
C |
Testes
laboratoriais rotineiros (colesterol, glicose,
enzimas hepáticas) |
D |
Orientação
geral:
- Eficácia
- Efeitos
colaterais comuns
- Uso
correto do método
- Sinais
e sintomas para os quais deve retornar
ao Serviço de Saúde
- Proteção
contra DST
Itens
específicos de orientação relacionados ao
endoceptivo:
- Orientação
sobre mudanças no padrão menstrual,
inclusive sangramento menstrual irregular
ou ausente.
|
A |
-
Instruções
Gerais:
- Fornecendo
o implante
IMPORTANTE
A
mulher que escolhe o implante
se beneficiará de uma boa orientação.
Um provedor gentil, que dá ouvidos
às suas preocupações, responde
às suas duvidas e fornece informações
claras e práticas sobre os efeitos
colaterais, especialmente sobre
as alterações no fluxo menstrual,
estará ajudando-a a usar o implante
com sucesso e satisfatoriamente.
|
|
-
Instruções
Específicas
Importante
! As orientações apresentadas a seguir
são apenas a descrição resumida de um
procedimento. Estas orientações,
sob nenhuma circunstância deverão substituir
o treinamento adequado. |
- Inserindo
o implante
É
necessário prática e treinamento adequados,
sob supervisão direta, para aprender como
inserir um implante. As instruções que se
seguem constituem apenas um resumo e não uma
descrição técnica detalhada do procedimento.
Todos os provedores de planejamento familiar
devem conhecer o procedimento de inserção
de um implante e estar preparados para conversar
com as mulheres sobre o mesmo.
O
quadro abaixo mostra os componentes do aplicador
do Implanon
Componentes do aplicador de Implanon®
1
- Aplicador
2 - Obturador
3 - Cânula (Agulha e Corpo Plástico)
4 - Protetor de Agulha
5 - Bastão de Implanon®
A
inserção do Implanon deve ser
feita sob condições de assepsia
e somente por provedor familiarizado com a
técnica.
- A
técnica de inserção consiste nas seguintes
etapas:
- A
mulher deve estar deitada em decúbito
dorsal com seu braço esquerdo
(ou direito, se a mulher for canhota)
virado para fora e com o cotovelo dobrado.
- Implanon
deve ser inserido na face interna do
antebraço esquerdo (ou direito,
se a mulher for canhota) cerca de 6-8
cm acima da dobra do cotovelo no sulco
entre o bíceps e o tríceps.
- Marcar
o local da inserção.
- Limpar
o local de inserção com
antisséptico.
- Anestesia
com anestésico spray, ou com
2ml de lidocaína a 1% aplicada
logo abaixo da pele ao longo do "canal
de inserção".
- Remover
do blíster o aplicador descartável
estéril que contém Implanon.
- Verificar
visualmente a presença do implante
dentro da parte metálica do trocasrte
(agulha). Se o implante deslocar-se
do trocarte, retorná-lo à
sua posição original por
pressão contra a parte plástica
da cânula. Manter o aparelho e
o implante estéreis. Se ocorrer
contaminação, é
necessário usar uma nova embalagem
com um novo aplicador estéril.
- Segurar
o aplicador com o trocarte virado para
cima até a inserção,
para evitar que o implante caia do aplicador.
- Esticar
a pele em torno do local da inserção
com o polegar e o dedo indicador. Introduzir
o trocarte no espaço entre o
bíceps e o tríceps, diretamente
sob a pele, tão superficialmente
quanto possível, levemente angulado
e paralelo à superfície
da pele, enquanto se levanta a pele
com o trocarte. Inserir completamente
o trocarte.
- Manter
o trocarte paralelo à superfície
da pele. Quando o implante for colocado
muito profundamente, a remoção
pode ser dificultada mais tarde.
- Romper
o selo do aplicador pressionando o suporte
obturador.
- Girar
o obturador 90° em relação
ao trocarte. Fixar o suporte do obturador
firmemente contra o braço.
- Com
a outra mão retirar vagarosamente
o trocarte fora do braço com
o suporte do obturador imobilizado no
local. Este procedimento é oposto
ao de aplicar uma injeção,
onde o êmbolo é pressionado
e a seringa é fixada.
- Mantendo
o obturador em seu local e, simultaneamente,
retirando o trocarte, o implante permanecerá
na parte superior do braço.
- Palpar
o implante para checar que foi inserido.
- Aplicar
uma gaze estéril com uma bandagem
para evitar escoriação.
- O
aplicador é descartável
e deve ser adequadamente descartado
de acordo com os procedimentos de biossegurança.
- Removendo
o implante
- Motivos
para a remoção
Importante
! Não se deve recusar ou adiar
desnecessariamente a remoção de um
implante quando a mulher a solicita,
seja qual for a razão do pedido, pessoal
ou médica. |
- A
mulher solicita a remoção;
- Efeitos
colaterais;
- Razões
médicas:
- gravidez,
- sangramento
vaginal anormal e volumoso que põe
em risco a saúde da mulher.
- Quando
expirou o prazo de validade;
- Para
a remoção do Implanon:
- A
remoção do Implanon deve ser feita somente
por profissional familiarizado com a técnica
de remoção.
- Localizar
o implante por palpação
e marcar a extremidade distal.
- Lavar
a área e aplicar um antisséptico.
- Anestesiar
o braço com 0,5 a 1,0 ml de lidocaína
a 1% no local da incisão, que está
logo abaixo da extremidade distal do implante.
O anestésico deve ser aplicado
abaixo do implante. A aplicação
acima do implante provoca edema, que pode
causar dificuldade em localizar o implante.
- Fazer
uma incisão de 2 mm de comprimento
no sentido longitudinal do braço
na extremidade distal do implante.
- Empurrar
suavemente o implante em direção
à incisão até que
a extremidade seja visível. Segurar
o implante com pinça (tipo mosquito)
e removê-lo.
- Se
o implante estiver encapsulado, deve ser
feita uma incisão no tecido que
o recobre e o implante removido com pinça.
- Se
a ponta do implante não estiver
visível, introduzir cuidadosamente
uma pinça na incisão e segurar
o implante.
- Com
uma segunda pinça, dissecar o tecido
que envolve o implante e removê-lo.
- Fechar
a incisão com um curativo, de modo
a aproximar as bordas da incisão.
- Aplicar
uma bandagem com gaze estéril para
evitar a formação de hematomas.
Houve
relatos ocasionais de deslocamento do implante;
normalmente isso envolve pequenos movimentos
em relação à posição
original. Isso pode complicar um pouco a
remoção.
- Explicando
como usar
Observe
os seguintes passos:
- Forneça
Instruções Específicas:
A
mulher na qual foi inserido um implante deve:
- Manter
seca a área de inserção
por 4 dias.
- Lembrar
que, após o efeito anestésico,
poderá sentir dor no braço
por alguns dias. Também poderá
apresentar edema local. Essas alterações
não representam motivo para alarme.
- Retornar
ao serviço se a cápsula estiver
sendo expelida, ou se ela tiver dor persistente
no braço.
- Oriente
a mulher sobre os problemas mais comuns:
Mencione
os efeitos colaterais mais comuns. É
possível que ocorram mudanças
no padrão menstrual, principalmente
spotting, sangramento prolongado ou amenorréia.
Ela poderia apresentar também outros
efeitos colaterais.
Explique
sobre os efeitos colaterais. Algumas dessas
modificações são comuns,
e não trazem riscos à saúde.
A mudança do padrão menstrual
é normal. Para algumas mulheres, é
saudável apresentar pouco ou nenhum
sangramento porque ajuda a prevenir anemia.
Importante
! Antes da inserção
do implante, deve-se orientar a mulher
detalhadamente sobre as mudanças
do padrão menstrual e outros efeitos
colaterais. Frequentemente, a orientação
prévia e o apoio repetido ajudam
a mulher a tolerar as modificações
do sangramento menstrual. Os problemas
de sangramento podem ser aliviados com
tratamento ou com a remoção
da cápsula. |
Descreva os sintomas de problemas sérios que
requerem atenção médica imediata. Complicações
sérias do uso do implante são raras. Ainda
assim, a mulher deve procurar o serviço de
saúde se ela apresentar quaisquer destes sintomas.
O implante pode ou não ser a causa do problema.
Outras
razões para retornar ao serviço
são:
- A
qualquer momento que desejar remover a cápsula
por alguma razão.
- Na
data de remoção do implante.
Ela poderá inserir uma nova cápsula
se desejar.
Nota
sobre gravidez ectópica: Os implantes
oferecem uma boa proteção
contra a gravidez ectópica que, mesmo
assim, eventualmente pode acontecer. A gravidez
ectópica implica em risco de morte
e requer tratamento imediato. |
- Acompanhamento
Nas consultas de retorno:
- Pergunte
se a mulher tem dúvidas ou quer conversar sobre
qualquer assunto.
- Pergunte
sobre a sua experiência com o implante, se ela
está satisfeita ou se tem problemas. Forneça-lhe
as informações ou a ajuda de que ela necessitar.
Convide-a para retornar sempre que tiver dúvidas
ou problemas. Se ela tem problemas que não podem
ser resolvidos, remova a cápsula ou encaminhe-a
para remoção e ajude-a a escolher
um outro método.
- Informe-a
sobre o padrão de sangramento.
- Lembre-a
do prazo de duração do implante e da data para
remoção.
- Indague
se ela teve quaisquer problemas de saúde desde
o último retorno:
- Se
desenvolveu doença hepática
ativa ou câncer de mama, ou se está
tomando anticonvulsivantes, rifampicina
ou griseofulvina, retire a cápsula
ou encaminhe-a para remoção
e ajude-a a escolher outro método.
- Se
desenvolveu alguma das seguintes condições,
consulte a seção Manejo
das intercorrências ou complicações:
sangramento vaginal anormal inexplicado,
doença cardíaca vascular ou
infarto, cefaléia intensa
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